14 February, 2009

Poema expresso

*Note: Poem done in a lazy wintery but sunny afternoon, where the weather was cold outside but the heart was warm. My only thanks are for the muse who inspired it, even though very unaware. Sorry, no translation. The Portuguese language is so rich and poetry is its best application.

A banca das flores
de mil tons, cores, odores
à tua porta.
Pouco me conforta
saber que está à tua porta
e não tas posso dar,
pois mesmo que tas desse
tu não aceitarias tais ninharias de alguém como eu.
De pouco me conforta
saber que está à tua porta e
a mais bela das flores não se encontra lá.

Não foi colhida nem cortada,
Nem tão pouco envasada.
Não faz fotossíntese, não tem clorofila.
Simplesmente, passa à minha frente, altiva
Sempre com um sorriso,
uma graça
Sabendo que a flor que passa
É flor e não o sabe.
Menina-mulher
Menina dos meus olhos
Menina que não sai dos olhos
e os meus olhos não perdem o olhar.
Menina que me levanta dos destroços,
restolhos da minha alma prostrada.
É ardor, é fulgor, é amor?
Não.
É simplesmente flor.
Não de mil tons, cores, odores.
Não tem espinhos nem sementes.
Apenas só completamente
Um sorriso lindo,
Olhos complacentes.

Dizem que há flores
que perecem só de se olhar para elas.

Então já não quero olhar mais para ti.

É crime matar uma flor.
Crime maior, é morrer de amor por uma delas.

No comments:

Post a Comment

 

2005-2011 Lachaesis | The Kiss Of The Valkyrie